saudade

Saudade: a memória mais bonita do amor

Exite uma grande mitologia sobre a palavra saudade em português, porque segundo o Today Translation essa seria sétima palavra mais difícil de traduzir. De certo modo, para quem possui o português como idioma nativo vai entender que essa pesquisa está coberta de razão.

Nesse sentido, sentir saudade se traduz naquele sentimento nostálgico de algum momento feliz que tivemos na nossa vida. Talvez também a saudade pode estar atribuída a uma pessoa ou animal e nesses casos, quando possuímos um vínculo muito grande a saudade pode ser um sentimento muito poderoso. Por isso é importante sempre encarar esse sentimento com bastante clareza e consciência. Isso porque se sentimos saudade significa que vivemos intensamente um ou vários momentos de alegria.

Por que sentimos saudade?

Lembra daquele cheiro de café recém-feito pela manhã antes de ir para a escola? Ou daquela viagem em família de verão? Talvez o seu primeiro namorado que você acreditava ser uma história de romance para a vida toda. Pois é, a saudade pode ser as vezes um sentimento que gostaríamos de desligar.

Contudo, segundo a ciência, a saudade pode ser considerada um mecanismo de defesa do nosso cérebro e normalmente sempre surge em momentos de dificuldade. Ou seja, nosso cérebro tem a incrível capacidade de dar sentido a toda as coisas que vivemos. Portanto, ela surge como uma maneira de dar significado e um sentido de continuidade em nossas vidas.

A saudade é a chave da porta das novas possibilidades

De certo modo, sentir nostalgia sobre a vida ou infância que tivemos também poderia ser considerada saudade. Porém, existe um grande perigo em sentir esse tipo de sentimento de forma inconsciente. Em outras palavras, quando não entendemos a origem desse sentimento ele pode originar outros tipos de sentimentos prejudiciais a nossa saúde mental.

Portanto, a saudade fruto das nossas boas memórias deveriam ser cultivadas apenas como boas memórias e nada mais. Desse modo, poderemos entender melhor o sentido e caminho que nos leva a vida, com uma bagagem cheia de momentos felizes. Mas, também, com um leque de novas possibilidades.

Você sabia que a saudade já foi tratada como uma doença mental?

Justamente na França do século XIX, a nostalgia era considerada uma doença grave que poderia terminar em um centro psiquiátrico ou pior. Dessa forma, os brote de nostalgia eram tão temidos que produziam temor e fascinação ao mesmo tempo.

Ademais a saudade já chegou a ser classificada como “uma aflição que os médicos consideravam potencialmente letal e contagiosa.” De certo modo, esse sentimento era fortemente atribuído ao estilo francês do meado do século XIX.

O que a ciência sabe sobre a saudade

O corpo humano pode ser considerado um organismo complexo onde todas as interações com o ambiente externo resultarão em algum tipo de resposta química. Desse modo, a saudade pode ser considerada uma espada de dois gumes já que pode ser muito beneficiosa, mas, ao mesmo tempo, prejudicial.

Nessa perspectiva esse sentimento poderia ser equiparada a um certo tipo de abstinência aos hormônios da felicidade que produzíamos quando vivíamos aquele momento. Portanto, pode-se entender que ela também produz sintomas físicos comparados ao da abstinência a um tipo de químico psicoativo.